Genética Bovina

Unidades de Negócio:


Coordenador: Gilson Barreto Hoffmann
Contato: gilson@cabanhasantalucia.com.br
Fones: (54) 99972 2512

A Unidade de Genética Bovina produz reprodutores machos e fêmeas das raças Angus, Devon, e Hereford. Os animais são criados em pastagens nativas na região dos Campos de Cima da Serra no Rio Grande do Sul.
As matrizes são selecionadas e perfeitamente adaptadas ao clima de inverno muito frio e às espécies forrageiras dos campos nativos da região. Neste ambiente, a reprodução se dá pelo uso de touros, IA - inseminação artificial, ou IATF - inseminação artificial por tempo fixo, TE - transferência de embrião, ou PIVE - produção in vitro de embriões. O sêmen utilizado provem de touros comprovadamente melhoradores, com altas DEPs para as características de importância econômica como precocidade para crescimento, reprodução, acabamento, ganho de peso, facilidade de parto e habilidade materna. Os animais devem apresentar estas características a campo.
A idéia dos produtores da Unidade Genética é selecionar animais rústicos e adaptados ao meio em que são criados, isto é, em pastagens nativas ou cultivadas como azevem e aveia, consorciadas ou não com leguminosas.
As características genéticas priorizadas pela Unidade de Carne Bovina são: conversão alimentar, rendimento de carcaça e qualidade de carne. Na qualidade da carne os atributos mais procurados são o marmoreio e a maciez. Animais com estas características têm maior remuneração.
Há um grande compromisso com a sanidade dos touros que devem ser comercializados com atestado de brucelose e tuberculose e ainda vacinados contra IBR, BVD, e Leptospirose. Alem disso são testados quanto a sua capacidade reprodutiva, que envolve o exame andrológico, o teste de libido e a habilidade de monta. As fêmeas devem estar livres e acompanhadas de certificado contra brucelose e tuberculose.
Está em estudo pelos produtores da Unidade, um sistema de avaliação de desempenho da progênie, para identificação de touros com alto desempenho e potencial genético, dentro das características desejadas. Assim serão reservados sêmen e embriões e disponibilizados aos clientes.

DICAS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE OS TOUROS DA APROCCIMA

01- As mães dos touros são vacas selecionadas que vivem em campo nativo. Os touros são frutos de monta natural, inseminação ou transferência de embriões.

02- São animais rústicos, acostumados ao campo nativo, aclimatados para os Campos de Cima da Serra do RS, e tiveram contato com carrapato.

03- Após os 18 meses e com maturidade sexual, são realizados os exames andrológicos, os testes de libido, e de habilidade de monta.

04- Todos os touros obedecem a um calendário de vacinações preventivas, especialmente contra doenças reprodutivas como IBR, BVD e Leptospirose.

05- Acompanham os exames reprodutivos, os atestados de brucelose e tuberculose.

06- Procure adquirir os touros o mais cedo possível, para que haja o tempo necessário de adaptação ao novo ambiente, e para que os touros tenham escore corporal 4 (escala de 1 a 5), no início do período de monta.

07- Durante o período de adaptação, recomendamos que os mesmos recebam uma alimentação equilibrada e nova vacina contra clostridioses.

08- Touros com dois anos não devem cobrir mais do que 20 a 30 fêmeas. O número de fêmeas pode ser elevado para 30 a 40 se o touro tiver três ou mais anos. Esta relação touro vaca esta relacionada a topografia e ao tamanho dos potreiros, podendo ser alterada. Use o bom senso.

09- Em invernadas grandes e dobradas não ultrapassar 15 fêmeas por touro. Fique atento para evitar a dominância de um touro sobre o outro. É bom reunir diariamente, nas 2 primeiras semanas, os touros com as vacas, no rodeio. Após este período, revisar periodicamente o trabalho deles nas invernadas.

10- Nunca colocar touros jovens com touros velhos. É comum o touro velho impedir a monta do novo.

11- Antes de colocar os touros em reprodução fazer a assepsia do prepúcio (cortar os pelos para evitar lesões) e verificar possíveis ferimentos. Fazer exame andrológico todos os anos.

12- Durante o período de monta observar a campo o desempenho dos touros, para evitar esgotamento, principalmente quando tratar-se de animais jovens. Um período de descanso é recomendável. O chamado rodízio, deve ser efetuado quando o touro, que entrou com estado corporal 4, baixar para 3. Esta, e uma eventual enfermidade, são as rasões de se ter touro reserva para substituição.

13- Não descuidar a mineralização, o vermífugo, o carrapaticida, e as vacinações. Muita atenção a tristeza parasitária.

14- Atenção para uma lesão muito comum nos touros, chamada de peça quebrada, que na verdade é uma distenção dos músculos penianos, ocasionando um edema, e as vezes um grande hematoma. Não ha garantia para isto, pois sua ocorrência é acidental.

15- A Aproccima integra o PAAT - Programa de Avaliação Andrológica de Touros, do Senar - RS. Médicos veterinários credenciados fazem avaliações completas dos touros que estão em serviço nas propriedades. Mais informações no site: www.paat.com.br .

16- Uma parceria com o Sicredi facilita e agiliza linhas de crédito para a compra de reprodutores, machos e fêmeas. Para maiores informações consulte sua agência ou entre em contato com a Aproccima.

Sugestão de leitura:
  • USO DAS AVALIAÇÕES GENÉTICAS EM GADO DE CORTE
  • O QUE LEVAR EM CONTA AO ADQUIRIR UM BOM TOURO


Associados que Produzem para Esta Unidade
- Carlos Roberto Simm
- Soely Barreto Hoffmann

 
 
 
 
 
 
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